Dom João Vl apreciava as belezas da natureza e aprova-
va inteiramente a iniciativa do diretor da Fábrica de Pólvo-
ra que reservava um canto de seu terreno, para fazer um
pequeno Horto. Tomando interesse pessoa pelas planta-
ções, o Príncipe Regente mandou vir de Caiena e das An-
tilhas, grande número de sementes e mudas e assim acli-
matou valiosas plantas produtoras de especiarias, como o
cravo, a noz-moscada e a canela, e árvores frutíferas, co-
mo a mangueira, a fruta-de-conde e a fruta-pão.
Atualmente tem uma área de 446.343 metros quadrados e
tem 7.000 espécices de plantas classificadas. Entretanto,a
menina-dos-olhos de D.João Vl era a imponente palmei-
ra real, que recebera de Caiena e plantou com suas pró-
prias mãos. A aléia das palmeiras, que iniciou no portão
principal contém 134 espécimes, numa extenção de 740
metros.
Em 1810, D. João Vl importou de Moscou mudas de chá,
que vieram acompanhadas de uma leva de jardineiros ,pa-
ra o trato delas. Diz-se que, aqui se estabeleceram, no lo-
estabeleceram, no local que foi chamado "Vista dos Chins",
o atual miradouroda Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca.
Além de prédios históricos, como a Casa da Pólvora, tem
também, lagos e cascatas, sendo considerado o maior
Jardim Botânico Tropical do Mundo.
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